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SETOR MINEIRO DO LEITE ENFRENTA DESAFIOS TRAZIDOS PELA PANDEMIA
Minas é o maior produtor de leite do país.
(SEAPA MG) -Minas Gerais é a principal bacia leiteira do país. Com produção em torno de 9 bilhões de litros por ano, o estado responde por 26% do volume nacional. No dia Mundial do Leite, 1º de junho, comemora-se a importância estratégica do setor, considerado um dos mais tradicionais do meio rural mineiro. Criada pela FAO, órgão das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a data é, também, uma oportunidade de valorização do leite e todos os seus derivados, especialmente, os queijos artesanais que projetam o nome de Minas mundo afora. Neste ano, o momento de celebração veio ao encontro da superação de novos desafios. Além de ser período de entressafra na produção leiteira, o momento coincide com o enfrentamento da pandemia da Covid-19. Na avaliação do diretor técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Feliciano Nogueira de Oliveira, o grande desafio, nesse contexto, é a manutenção da atividade leiteira. Pesquisa aplicada pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Agricultura, em aproximadamente 400 estabelecimentos elaboradores de produtos lácteos mostrou que mais da metade apresentou algum nível de comprometimento após a pandemia, devido ao fechamento do mercado varejista. “Mas, não recebemos informações sobre descarte de leite no estado. O estabelecimento com dificuldade de vender fez o repassasse do leite para indústrias maiores que produzem outros tipos de derivados como o leite em pó ou o Leite UHT, que têm uma validade maior”, explica o diretor técnico do IMA, Bruno Rocha de Melo. Para acompanhar os produtores neste contexto de enfrentamento à pandemia, a Emater-MG manteve os canais tradicionais de comunicação com os produtores e ainda investiu em novas plataformas. Além do e-mail e do contato via WhatsApp, a empresa disponibilizou um número de celular exclusivo para atender as dúvidas dos produtores e ampliou o uso das redes sociais com a realização de lives, recurso que ganhou força e visibilidade com o isolamento social. “Nossa preocupação foi passar dicas técnicas de como enfrentar esse período, além de informações de conjuntura, mercado e de gestão da atividade, visando à redução de custos de produção e orientações para o produtor se manter na atividade, superando este momento de desafios”, detalha Feliciano Nogueira.
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