Veja no site da GM reportagem especial em vídeo
Uma reportagem em vídeo realizada pela GAZETA DE MINAS e publicada essa semana em seu portal e redes sociais, mostra como uma iniciativa simples, do famoso churrasqueiro Hélio Eduardo Lopes (Hélio Mantega) na década de 1970, evoluiu para a principal empresa sustentadora de praças de alimentação em festas populares de Oliveira. Ao eleger, na reportagem, o feijão tropeiro como melhor prato servido pela atual “Barraca do Mantega”, quem se divertiu nas últimas duas semanas, na Praça XV de Novembro, certamente quer saber como tudo começou.
Hélio Mantega tinha um segredo culinário: a fórmula do tempero do churrasco que preparava para festas e encontros familiares. Não era apenas sal grosso e não havia quem não apreciasse o sabor diferente da carne passada na brasa, com tons de vinagre, alho e outros ingredientes. Sua fama de bom churrasqueiro cresceu rápido, até alcançar a esquina da Rua Direita com Praça XV, onde o Mantega teve a ideia de fixar uma simples churrasqueira, num determinado Carnaval. Foi sucesso imediato.
No ano seguinte a churrasqueira cresceu, ganhou espaços para cima, em telas de arame que estocavam os espetinhos já prontos e mantidos quentes, atendendo a uma freguesia cada vez maior. Dalí pra frente, o Carnaval de Oliveira já não mais podia existir sem o “Churrasquinho do Mantega”, sempre no mesmo ponto, oferecendo o seu irresistível petisco, que virou atração da festa. Com o falecimento de Hélio, em 2010, seu filho Helder Francisco Lopes (Heldinho) decidiu tocar o negócio e manter a tradição iniciada de forma muito simples, mas que sempre trouxe consigo um diferencial: sabor e qualidade.
Conhecida por suprir de maneira cada vez mais completa as praças de alimentação de festas populares em Oliveira, a “Barraca do Mantega” é fruto dessa longa trajetória, estando mais uma vez presente na Praça XV. E o tempo, aliado ao trabalho e dedicação constantes, transformou a pequena churrasqueira de Hélio num grande ponto de encontro. Atualmente, além do churrasco original, são servidos outros pratos, entre eles o feijão tropeiro que, pelo gosto dos que foram entrevistados na reportagem, acabou tomando o lugar do espetinho como carro-chefe do negócio.
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