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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Casa da Cultura passa por troca de telhado


 Carlos Augusto Mattos

Obra atual é uma das últimas etapas da reforma do imóvel.

 

O imóvel da Casa da Cultura Carlos Chagas, um dos mais imponentes prédios históricos do centro de Oliveira, está passando por mais uma etapa do processo de restauração, com reforma do telhado e substituição das telhas. A mais recente restauração do prédio aconteceu em 1997, com recursos do Ministério da Cultura, mas nos últimos anos foram executados diversos serviços visando melhorar a condição do casarão, cuja construção foi iniciada em 1884. Tendo como administradora Ana Maria Barros de Assis Ribeiro, a casa possui um rico e variado acervo histórico de Oliveira.


Segundo Ana Maria, a luta pela restauração do sobrado vem desde 2011, com diversas ações sendo feitas pela fundação mantenedora. Em 2014, com a interveniência do Ministério Público, aconteceu uma vistoria do imóvel pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), que elaborou um projeto básico para contratação de projetos. Esses projetos seriam licitados pelo instituto no valor de R$ 588.324,74. O investimento foi anunciado no site oficial do governo de Minas Gerais em 23 de novembro de 2015 e também na GAZETA DE MINAS, de 27 de dezembro do mesmo ano, em entrevista concedida pela então presidente do IEPHA, Michele Arroyo.


A administradora da casa ressalta que nas edições da GM de 29 de novembro de 2015 e 10 de janeiro de 2016, a ex-secretária municipal de Cultura, Nem Campos, noticiou ter recebido este recurso. Ana Maria salienta, no entanto, que lamentavelmente a ação não se concretizou, tendo o então secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo, afirmado que devido à situação financeira do estado, o recurso não seria disponibilizado.

“Tivemos visitas de políticos, muitas promessas e anúncios não concretizados de intervenções e verbas”, observa.


Ana Maria Assis informa que quando assumiu a Secretaria de Cultura, em 2017, o saldo do Fundo Municipal do Patrimônio Cultural (FUMPAC), em 31de dezembro de 2016, era de R$ 95.698,98 e a gestão anterior deixou restos a pagar pelo fundo no valor de R$ 61.963,03, dentre eles o restante do pagamento da reforma da antiga delegacia, onde está hoje a Secretaria de Cultura. Ainda de acordo com a administradora, a partir de 2017, quando ocupava o cargo de secretária de Cultura, foi iniciado o planejamento de ações priorizando a manutenção e salvaguarda do imóvel. “Graças a Deus e à confiança e apoio da prefeita Cristine Lasmar, iniciamos as melhorias, tudo cronometrado e planejado conforme os recursos, juntando e economizando os recebimentos mensais, etapa por etapa” observou.


Mesmo ao assumir nova função como chefe de gabinete, em 2021, Ana Maria continuou à frente da administração da Casa e na coordenação e execução do planejado. Desde então foram licitados e executados diversos projetos, como a imunização contra a infestação de insetos xilófagos; elaboração de projetos arquitetônicos, executivo elétrico, lógico e de sistema de CFTV e Alarme; instalação de sistema de proteção contra descargas atmosféricas; elaboração do projeto de combate a incêndio, além de restauração de todas as portas e janelas, reforma de forros da casa, rodapé e assoalho do salão nobre e camarim, tratamento das trincas e rebocos internos e externos do prédio, pintura do salão nobre e pintura da parte externa do prédio, entre outros, com investimento total de R$ 751.205,41. Ainda neste ano, será realizada a última etapa, que é a pintura interna do prédio, finalizando assim a restauração total do imóvel.

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