Vacinação faz número cair de 690 para 11. Não há óbitos desde fevereiro
Foto para a capa - Marcelo Praxedes - Secretaria tem promovido mutirões para vacinar crianças.
O registro de pessoas contaminadas pela Covid-19 em Oliveira continua reduzido, segundo informou a Secretaria Municipal da Saúde. De acordo com dados do órgão, os casos confirmados da doença vêm diminuindo significativamente desde o início de 2022. Em janeiro foram registrados 690 casos, contra apenas 11 neste mês de maio. Destes, 63% na faixa etária entre 40 e 59 anos. Na quinta-feira (26) havia somente três pessoas em isolamento domiciliar. No Hospital São Judas Tadeu, nos últimos 15 dias, apenas um homem e uma mulher passaram por tratamento contra a doença e receberam alta. Há mais de três meses a cidade não registra óbitos pela doença. O último ocorreu no dia 18 de fevereiro, perfazendo 83 desde o início da pandemia, em março de 2020.
A secretária municipal da Saúde, Elisângela Neto, disse que os números são resultado do trabalho intenso realizado com a vacinação. “O trabalho dos agentes de saúde, técnicos de enfermagem e enfermeiros junto à população, orientando e auxiliando, tem apresentado resultados positivos”, afirmou.
Até nessa quinta-feira (26), Oliveira apresentava 92% da população com o esquema vacinal completo (duas doses) e 75 % com a dose de reforço. Na semana anterior, a Secretaria Municipal da Saúde realizou um mutirão no período noturno, com objetivo de imunizar crianças de 5 a 11 anos, dando oportunidade aos pais que não conseguiram levar os filhos no horário de trabalho. Com essa ação, foram vacinadas 98 crianças. Atualmente, Oliveira apresenta 86% das crianças de 5 a 11 vacinadas com pelo menos uma dose e 64% com duas doses.
A prefeita Cristine Lasmar (MDB) parabenizou a população que se vacinou. “É um ato de cidadania se vacinar. Além de se proteger, a pessoa protege quem ela ama, ou seja, as pessoas do seu convívio”, ressaltou Cristine, pedindo a quem ainda não tomou a vacina ou que está com doses em atraso, que procure a unidade de saúde onde é cadastrado.
Ao contrário de Oliveira, depois de um período de baixa nos casos de Covid-19, o registro de pessoas infectadas voltou a subir em Minas Gerais. O estado registra o maior pico de casos dos últimos dois meses. Entretanto, o número de mortes continua baixo. São mais de 30 dias sem nenhum óbito em 752 municípios. Há um mês, era menos de 700 cidades.
Segundo o secretário de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, o cenário já era esperado, uma vez que a Covid-19 tem caráter sazonal e, em épocas mais frias como o outono e inverno, em que o risco de contaminação por doenças respiratórias é maior, há aumento nos índices.
Atualmente, Minas tem 60 casos de Covid-19 para cada 100 mil habitantes, com base nos dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). Baccheretti argumentou que as síndromes respiratórias agudas graves têm crescido no Estado, mas que é um comportamento comum para a época do inverno, e que a maioria dos casos não é de Covid-19.
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