O Centro de Hemodiálise do Hospital São Judas Tadeu entra em atividades nesta segunda-feira (27), segundo informou o administrador da instituição, Ramon Alves Gonçalves. Na quarta-feira (22), a Santa Casa de Misericórdia, entidade mantenedora do hospital, recebeu, por intermédio da Fundação Ezequiel Dias, a autorização da Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais para o funcionamento da unidade, após ter sido aprovada a qualidade da água a ser utilizada no procedimento.
Ramon Gonçalves informou que inicialmente serão admitidos pacientes de Oliveira, em seguida de São Francisco de Paula e na sequência das demais cidades. De acordo com o cronograma, nesta fase inicial serão admitidos cinco pacientes para cada dia, até atingir a capacidade do centro. O administrador explica que esta programação foi definida para possibilitar melhor admissão dos pacientes, que têm de passar por exames, consultas e avaliações médicas, antes de se submeterem às sessões.
No Centro de Hemodiálise estão instaladas 40 máquinas para filtragem e limpeza do sangue de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave, casos em que os rins não conseguem realizar suas funções. A unidade construída no andar superior do Pronto Atendimento Municipal (PAM) possui capacidade para atender até 120 pacientes por dia, divididos em três turnos.
O que é a hemodiálise
A hemodiálise é um tratamento que consiste na remoção do líquido e substâncias tóxicas do sangue, como se fosse um rim artificial. É o processo de filtragem e depuração de substâncias indesejáveis do sangue como a creatinina e a ureia. A hemodiálise é uma terapia de substituição renal realizada em pacientes portadores de insuficiência renal crônica ou aguda, já que nesses casos o organismo não consegue eliminar tais substâncias, devido à falência dos mecanismos excretores renais.
Na hemodiálise, o sangue é obtido por um acesso vascular, unindo uma veia e uma artéria superficial do braço (cateter venoso central ou fístula artério-venosa) e impulsionado por uma bomba até o filtro de diálise, também conhecido como dialisador. No dialisador, o sangue é exposto à solução de diálise, também conhecida como dialisato, através de uma membrana semipermeável, permitindo assim, as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisato. Após ser retirado do paciente e filtrado pelo dialisador, o sangue é então devolvido ao paciente pelo acesso vascular.
As máquinas de hemodiálise possuem vários sensores que tornam o procedimento seguro e eficaz. Os principais dispositivos presentes nas máquinas de diálise são: monitor de pressão, temperatura, condutividade do dialisato, volume de ultrafiltração e detector de ar.
Uma sessão convencional de hemodiálise tem, em média, a duração de 4 horas e frequência de três vezes por semana. Entretanto, de acordo com as necessidades de cada paciente, a sessão de hemodiálise pode durar três horas e meia ou até mesmo cinco horas, e a frequência pode variar de duas vezes por semana até hemodiálise diária em casos selecionados. (Fonte – Wikipédia)
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