As fortes e persistentes chuvas que caem sobre Oliveira desde 12 de dezembro do ano passado vêm provocando enchentes inéditas no perímetro urbano e na zona rural. Rios, córregos e lagoas transbordaram, algumas estradas rurais estão intransitáveis, calçamentos tiveram bloquetes arrancados e arrastados, buracos surgiram na pavimentação asfáltica e muitas casas sofreram danos em suas estruturas, principalmente nos telhados, devido à ação dos ventos, e nas paredes em consequência da umidade. Moradores da zona rural enfrentam dificuldades para chegar à cidade ou voltar para casa e várias famílias residentes no perímetro urbano sofreram perda de móveis, eletrodomésticos, roupas e colchões.
Na cidade, os pontos mais críticos estão situados no início da Avenida Coronel Benjamin Guimarães — próximo à Fundação Educacional de Oliveira (FEOL) —, Avenida Maracanã e Rua Geraldo Pereira, no Bairro das Graças. Moradores das áreas alagadas pedem obras para solucionar o problema. Segundo eles, reivindicações para acabar com as enchentes são discutidas há anos com a Prefeitura, mas nada foi resolvido.
Por outro lado, o transbordamento do Rio Jacaré resultou em duas imagens distintas. A primeira, o ressurgimento, ainda que temporário, da tradicional Lagoa do Catiguá, extinta há pelo menos cinco anos, e a segunda, o aumento assustador da cachoeira formada na barragem da empresa CGH/Luz Boa, na antiga Usina do Jacaré, na Rodovia BR-494, que liga Oliveira ao distrito de Morro do Ferro.
Há previsões de que o período de chuvas intensas ainda persista por alguns dias. Por isso, em casos de emergência a população deve procurar a Defesa Civil por meio dos telefones (37) 3331-3684, (37) 99993-1042 ou 199 para outras localidades. Pelo telefone 193, o Corpo de Bombeiros também pode ser acionado.
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