Meta em Minas é vacinar 97% do rebanho.
Teve início na terça-feira (01) e vai até 30 de novembro, a segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa 2022. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), para 11 unidades da Federação — Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e o Distrito Federal —, que compõem o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), a vacinação em novembro será para bovinos e bubalinos de todas as idades. O bloco totaliza 141 milhões de animais a serem vacinados.
Em Minas Gerais , o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), vinculado à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é o responsável pela fiscalização da campanha junto aos pecuaristas. O produtor deverá comprovar a imunização, junto ao IMA, até 10/12. A meta é vacinar em torno de 97% do rebanho mineiro, sendo bovinos e bubalinos (búfalos) de zero a 24 meses. O produtor que não vacinar os animais estará sujeito a multa de R$ 119,25 por cabeça. A declaração de vacinação também é obrigatória.
Na primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa de 2022 realizada no mês de maio, em Minas Gerais, foram imunizados quase 10,5 milhões de animais. O índice de cobertura vacinal em bovinos e bubalinos de zero a 24 meses foi de 98,2%. A adesão à campanha, neste momento, é importante para que Minas Gerais conquiste logo o status sanitário de livre da doença. A medida será um marco sanitário no estado e abrirá mercados para a carne bovina mineira no exterior.
Em abril deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) anunciou a retirada da vacinação contra a febre aftosa a partir de 2023 para Minas Gerais e outros seis estados que fazem parte do Bloco IV do Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa e cumpriram os requisitos do plano estratégico para a suspensão da imunização.
Além de Minas Gerais, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Tocantins irão retirar a vacinação no próximo ano, desde que a cobertura vacinal e a proteção dos rebanhos estejam dentro dos índices de referência e segurança. Ou seja, a adesão dos produtores segue necessária e fundamental para que a conquista do status seja viabilizada. O último registro da doença no estado foi em 1996, e sua erradicação ocorreu em 2001 pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Desde então, Minas é reconhecida pelo órgão internacional como zona livre de febre aftosa com obrigatoriedade de imunização.
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