A relíquia ficará exposta no Palácio do Itamaraty.
O coração de Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon, ou simplesmente, D. Pedro I (1798-1834), já se encontra em solo brasileiro.
Emprestado pelo governo português para ser exposto durante a comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, o órgão do primeiro imperador brasileiro foi trazido de Portugal a bordo de um jato executivo da Força Aérea Brasileira (FAB) que pousou em Natal perto das 6 horas dessa quarta-feira (22).
Da capital potiguar, a aeronave seguiu para Brasília, onde a relíquia permanecerá até o dia 8 de setembro, quando será devolvida à Irmandade de Nossa Senhora da Lapa, em cuja igreja, na cidade portuguesa do Porto, está guardada há quase 200 anos.
“É de grande significado que o país receba o coração do seu libertador”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, há duas semanas. “Será um elemento catalisador muito relevante para as celebrações do bicentenário da Independência do Brasil”, acrescentou o chanceler na ocasião.
A relíquia ficará exposta, com visitação pública, no Palácio do Itamaraty, de 25 de agosto a 5 de setembro.
O governo brasileiro já anunciou que, em respeito à memória de Pedro I, tratará a presença do coração do antigo monarca com as mesmas honras de Estado dispensadas a chefes de outras nações em visita ao país.
No Itamaraty, o órgão de cerca de 9 quilos será exposto no interior de uma cápsula de vidro, guardada em uma sala climatizada especialmente preparada para a ocasião e sob a vigilância da Polícia Federal (PF). No dia 7 de setembro, data da independência do Brasil, o coração estará em um evento, ao lado de outros chefes de Estado convidados.
Em nota, o Itamaraty afirma que “a vinda do coração de D. Pedro I ao Brasil será oportunidade para que o povo brasileiro homenageie figura central para o processo de independência do Brasil”. No Twitter, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Ramos, classificou a recepção brasileira ao órgão do monarca como “um dia histórico”.
(Com informações da Agência Brasil)
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