Pára-choque de automóvel danificado por mordida de cão.
Moradores de Morro do Ferro, principalmente os residentes na área central, estão apreensivos com a grande quantidade de cães soltos nas ruas do distrito. Há inúmeros relatos de ataques a carros, motociclistas e transeuntes. Um morador de Oliveira, cuja filha estuda em Morro do Ferro, disse que recentemente ela foi atacada por quatro cães, quando saia da escola, e que felizmente estava acompanhada por um adulto que afastou os animais.
O cidadão e ambientalista Ildeano Sebastião Silva, morador do distrito, confirmou que há muitos cães vagando pelas ruas e que quando juntos tornam-se ainda mais perigosos. Segundo ele, problema é constantemente abordado em grupos nas redes sociais, porém alegou desconhecer qualquer reclamação formal à Prefeitura de Oliveira para a tomada de providências. Lembrou que este é um problema que ocorre em todas as cidades, principalmente porque muitas pessoas não mantêm os animais em suas residências e outras alimentam cães soltos, que por encontrarem alimento com facilidade, não permanecem nas casas de seus tutores.
Outro problema relatado por Ildeano refere-se à grande quantidade de pombos, cujas fezes vêm danificando as estruturas metálicas da quadra poliesportiva e de uma escola. Lembrou que as aves são transmissoras de doenças. Ele sugeriu ao setor de zoonozes da Prefeitura a distribuição de ração especial, que impede a fertilização dos ovos. Ildeano argumenta que pombos vivem em média cinco anos e que se a ração for utilizada, provavelmente, neste período, o problema poderá ser solucionado ou amenizado.
No setor municipal de zoonozes, o diretor de Vigilância em Saúde, Célio Damaceno, informou que não há registro de reclamações de moradores de Morro do Ferro sobre a presença de cães nas ruas. Com relação aos pombos, disse o diretor estar ciente do assunto e que seu setor está programando uma reunião com moradores do distrito, para encontrar a melhor solução para o problema.
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