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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Deputado Lucas Lasmar critica falta de compromisso do governador Romeu Zema com a vacinação infantil


ASCOM

Deputado Lucas Lasmar (ao centro) com alunos e professores da rede estadual.

 

O deputado estadual Lucas Lasmar (REDE) criticou o governo do Estado por não exigir comprovação de vacinação para matrícula na rede estadual de ensino. Neste domingo (4), o governador Romeu Zema (NOVO) divulgou um vídeo, no qual faz uma declaração que desestimula a imunização. As aulas nas escolas estaduais começaram nesta segunda-feira (5).


De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, Minas Gerais não atinge as metas de vacinação infantil desde 2017, principalmente entre crianças menores de um ano. Para combater essa situação, o Ministério da Saúde iniciou o Movimento Nacional pela Vacinação, com um repasse de R$ 151 milhões para fortalecer a imunização nos estados. Com esse apoio federal, a taxa de vacinação contra a paralisia infantil em Minas Gerais, por exemplo, aumentou de 76,9% em 2022 para 81,5% em 2023. No entanto, esses números ainda estão abaixo da meta de vacinar pelo menos 95% das crianças de até cinco anos contra a doença.


Na tentativa de fortalecer a imunização de crianças e adolescentes no estado, Lucas Lasmar, juntamente com outros parlamentares da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), apresentou o Projeto de Lei 855/2023. Este projeto exige a apresentação da carteira de vacinação no momento da matrícula escolar nas redes pública e privada, que oferecem educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.


Lucas Lasmar questionou o discurso antivacina do governador Romeu Zema, que contraria as orientações de órgãos de saúde nacionais e internacionais. “A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Unicef reforçam a necessidade de o Brasil intensificar os esforços para reverter a queda na imunização que vem ocorrendo nos últimos sete anos. O próprio Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece a vacinação obrigatória das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias. Esse discurso é ainda mais perigoso neste momento em que vivemos uma epidemia da dengue, com vacinação prioritária de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos,  faixa etária com maior número de hospitalizações. Em vez disso, o governador de Minas adota um discurso que desestimula a imunização. Isso é irresponsável.”


O deputado oliveirense também ressaltou que o Projeto de Lei 855/2023, além de incentivar os pais a vacinarem seus filhos, auxilia no mapeamento das crianças que não foram vacinadas e promove a busca ativa na comunidade escolar.

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