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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Enquete avalia nível de arborização de Oliveira


João Bosco Ribeiro

Árvores em rua de Oliveira. Escassez afeta a qualidade de vida.

 

A Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA) está realizando uma pesquisa para saber a opinião dos moradores de Oliveira a respeito dos níveis de arborização no perímetro urbano. A pasta também pretende colocar em prática um projeto de plantio de novos espécimes, que recebeu o nome de “Meu Bairro mais Verde”. Mas para isso precisa conhecer a posição das pessoas que residem principalmente nos bairros. Para ter acesso ao formulário com as perguntas é necessário entrar no portal da Prefeitura de Oliveira, cujo acesso é feito ao digitar oliveira.atende.net, e clicar no banner da pesquisa.

  

No questionário são solicitadas informações do morador, como idade, gênero, escolaridade e bairro, entre outras. Existem ainda perguntas sobre a existência de canteiro central na via onde o munícipe reside. Se sim, qual o nível de arborização e se existe árvore na calçada ou porta da casa. Numa terceira página é perguntado se o entrevistado tem percebido mais calor nos últimos anos, se considera importante ter árvores no meio urbano, quais os transtornos considera que uma árvore pode causar e se gostaria de ter uma árvore na porta da sua casa.


Segundo a secretária Flávia Maria Reis Almeida, a pesquisa é direcionada para a população em geral, incluindo os moradores do distrito de Morro do Ferro. Ela explicou que o objetivo é ouvir a população da cidade, para dar início ao projeto. Disse ainda que, se realmente conseguir colocar o projeto em prática, vai começar o plantio de árvores pelos bairros Acácio Ribeiro I, II e III. Flávia Reis informou, também, que o mais importante é ter o consentimento do morador onde o espécime vai ser plantado, observando que não faz sentido plantar uma árvore em frente à casa de uma pessoa que, por algum motivo, não a quer ali.


Flávia Reis entende que não adianta plantar uma árvore, se o morador não tem interesse, não cuida, não vai regar e pode até jogar algum produto para matar a planta, como já aconteceu em alguns locais. Para ela, se o plantio for feito nessas condições, o trabalho ficará perdido, já que é impossível ficar vigiando aquela árvore. A secretária destacou que para implantar o projeto de arborização precisa do apoio da população. Ela comentou que, com base nas respostas dos formulários já preenchidos, a resposta da população tem sido muito positiva e está havendo um interesse em querer responder.


De acordo com informação do programa Saúde e Ciência, da Faculdade de medicina da UFMG, o aumento populacional e o crescimento das cidades brasileiras acarretam modificações significativas na paisagem, que se torna cada vez mais cinza. Porém, a redução do número de árvores e de áreas verdes, que muitas vezes dão lugar aos prédios, ruas e avenidas, compromete a manutenção do microclima e da fauna, além da capacidade natural de redução de materiais tóxicos no ambiente. O resultado é uma pior qualidade de vida dos habitantes.


O programa destaca ainda que, além da estética, a arborização atrai aves, purifica o ar, propicia sombra, contribui para o balanço hídrico do solo e diminui o impacto das chuvas, assim como o da poluição sonora.


Sobre o fato leia o editorial “Árvores para Oliveira”, na página 2 desta edição.

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