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Escassez de mão de obra dificulta combate à dengue


Célio Damaceno falou sobre trabalho de combate à doença na cidade - Foto: Carlos Augusto Mattos

Para a realização de visitas e o atendimento aos mais de 20 mil imóveis existentes no município, Oliveira conta atualmente com 32 agentes de combate a endemias, alguns deles designados para tarefas específicas. Este número está aquém do ideal para o trabalho de combate e prevenção ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Esta e outras informações foram apresentadas pelo diretor de vigilância sanitária e epidemiológica, Célio Willian Ferreira Damaceno, na Câmara Municipal. Ele foi convocado a prestar esclarecimentos sobre medidas de prevenção ao mosquito e o surto de dengue na cidade.


Célio compareceu à Câmara nessa segunda-feira (27)atendendo solicitação do vereador Robson Lima de Souza (PDT). De acordo com o diretor, cada agente atende, em média, 850 imóveis, realizando visitas rotineiras para verificação das condições de cada local. Alguns servidores são responsáveis por outros tipos de serviços, como notificações, combate à Doença de Chagas e equipes de UBV para aplicação de inseticida. Admitindo as dificuldades enfrentadas pelo setor público, ele afirmou que os profissionais da área de vigilância sanitária do município procuram sempre fazer o melhor com o que têm. Damaceno informou que devem iniciar suas atividades, em breve, oito aprovados no concurso público realizado no ano passado.


Além de falar sobre o trabalho dos agentes de endemias, responsáveis pelo trabalho de combate e prevenção ao mosquito transmissor da dengue, Célio Damaceno também comentou as ações que estão sendo realizadas e sobre o estágio da doença no momento. O diretor explicou que o Programa Municipal de Combate à Dengue segue as diretrizes do programa nacional, realizando as visitas de casa em casa e fazendo as buscas dos casos suspeitos e também realizando a eliminação e destinação correta dos depósitos de focos do Aedes aegypti. De acordo com ele, essas medidas são adotadas durante todo o ano, entre elas a mobilização nas escolas e nas comunidades e os mutirões de limpeza.


O diretor explicou que o período de alta transmissão da doença vai de outubro a maio, e que no momento as ações são intensificadas e ganham mais divulgação, principalmente por meio das redes sociais da Prefeitura e da vigilância sanitária. Célio Damaceno ressaltou que no momento Oliveira se encontra na fase um da doença, com alto índice de casos notificados confirmados, porém com a situação sob controle e com até 0,5% de casos da população. O trabalho que está sendo realizado é para se manter na fase um, dentro do mesmo percentual.


Durante sua presença na Câmara, o diretor também falou sobre diversos pontos relacionados ao trabalho da vigilância sanitária e as ações de combate à dengue. Segundo ele, a população não colabora ao não fazer a limpeza de lotes e residências. Acrescentou que estão sendo feitas notificações e aplicações de multas que podem chegar a R$ 1.600,00 ou a valores ainda maiores no caso de reincidência. De acordo com o boletim informativo divulgado pela vigilância epidemiológica na quarta-feira (29), durante a 12ª semana epidemiológica, de 15 a 28 de março, foram realizadas 1145 visitas domiciliares inspecionando os imóveis, orientando os moradores sobre a eliminação de depósitos de água parada. No período, aconteceram 137 notificações de casos de dengue. Os bairros de maior incidência foram o Cíntia e Graças, com 12 em cada e o São Sebastião, com 11.

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