Volney Henrique
Editor e diretora da GM recebem o voto de aplauso das mãos do propositor,
vereador Marcelo de Freitas dos Reis.
Por proposição do vereador Marcelo de Freitas dos Reis, líder do UNIÃO, o jornal GAZETA DE MINAS foi agraciado com um voto de aplauso pela Câmara Municipal de Carmópolis de Minas, pela passagem dos 136 anos de existência do periódico, completados no dia 4 de setembro. Hoje o jornal é o mais antigo de Minas Gerais em circulação e oitavo de todo o Brasil. A moção foi entregue, pelo propositor, ao editor João Bosco Ribeiro e à sua esposa Elisa Mara Barros Ribeiro, diretora administrativa do semanário, durante sessão ordinária do Legislativo realizada no dia 25 de setembro.
Sobre a outorga, Marcelo destacou a importância da imprensa para a sociedade brasileira, desde que seja um jornalismo sério e imparcial, como o que é praticado pela GAZETA DE MINAS, sob a coordenação do editor João Bosco Ribeiro, que também exerce a função de jornalista responsável pelo Jornal da Câmara de Carmópolis.
Em nome do Poder Legislativo, o presidente Geraldo Lucas (PV) parabenizou o periódico pela importante marca, conduzido com excelência pela atual editoria. Ele também agradeceu ao jornalista João Bosco pela forma com que edita o Jornal da Câmara, há mais de dez anos, com profissionalismo e isenção, levando as informações do Poder Legislativo a toda população carmopolitana, tanto no formato impresso, como pelo site e redes sociais. Os vereadores José Laércio da Silveira (UNIÃO); Jaqueline Emilia Luciano (PV); João Francisco Vieira (PSD); Antônio Gabriel Francisco Rabelo Lara, líder do PSDB; Célio Roberto Azevedo (PSD); Claudinei Vicente da Silveira, líder do PV; Dirceu da Silva, líder do PSD;
Fernando Luis Rabelo Lebron (PV), líder do governo; e Whatiffa Francielly dos Santos Nogueira (PSD) também se pronunciaram sobre o voto de aplauso, aprovado em plenário por unanimidade.
Em seu pronunciamento na tribuna da Câmara, o editor da GM disse ser hora de olhar para o preocupante futuro do jornalismo do Brasil, cada vez mais ameaçado, entregue a mãos inábeis, afetadas por interesses econômicos e ideológicos. Criticou a decisão do Congresso Nacional, ao desregulamentar a profissão de jornalista, abolindo a obrigatoriedade de curso superior para o exercício da profissão. “Hoje qualquer pessoa pode se dizer jornalista, num risco iminente à sociedade, que se expõe, cada vez mais, a notícias falsas, como se verdades fossem”, apontou o jornalista.
De acordo com ele, o acesso à informação não é apenas um direito constitucional de todos os brasileiros, mas um passo crucial para a promoção do bem estar coletivo. Sem informações verdadeiras, a sociedade tende a se comportar como manada, com destinos ditados por aqueles que inventam ou distorcem os fatos, em seu próprio proveito ou em favor de ideologias eleitorais e projetos de poder. Somente com jornalistas habilitados a sociedade estará protegida contra a avalanche de mentiras e distorções que circulam pelas redes sociais e que, diariamente, envenenam as relações humanas, a ponto de dividir nações inteiras, disseminando o ódio, a intolerância, a discriminação, o racismo o assédio e, enfim, o autoritarismo. “Este é o caminho mais curto para o fim do estado democrático de direito, para a instalação das ditaduras e dos regimes obscurantistas”, acrescentou o editor.
Para João Bosco, os jornais nunca irão desaparecer. Mudarão suas caras, suas plataformas. Passarão de impressos para on-line, do papel para computadores e celulares, mas estarão cada vez mais fortes e prontos para continuar a exercer sua missão de informar.
Ele agradeceu ao vereador Marcelo de Freitas dos Reis pela proposição e aos demais vereadores por terem votado favoravelmente a ela. “O gesto de Marcelo e de todos vocês é o sinal de que nem tudo está perdido, de que as instituições mais probas e verdadeiramente democráticas acreditam que possamos ter uma cidade e uma nação mais livres, verdadeiramente justas e humanamente desenvolvidas”, finalisou o comunicador.
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