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Foto do escritorKenia Paula

Governo de Minas avalia retorno da PM à segurança nos estádios de futebol


Foto: Staff/CBF


O governador em exercício de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), está analisando a viabilidade técnica e jurídica de transferir a responsabilidade pela segurança nos estádios de futebol de volta para a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG). A discussão ganhou força após o tumulto ocorrido na Arena MRV no último domingo (10), que gerou repercussão nas esferas política e pública.


Durante a sessão da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta terça-feira (13), o deputado João Vitor Xavier (Cidadania) solicitou ao governo estadual a autorização para o retorno do policiamento ostensivo da PM aos estádios mineiros. O parlamentar destacou que a segurança privada, que atua atualmente nos locais, não tem preparo adequado para enfrentar situações de confronto, como demonstrado nos recentes incidentes. “Uma coisa é a segurança privada, com colete alaranjado, tentando conter um bandido. Outra coisa é um policial treinado e preparado, com o direito legal de usar a força para conter o crime”, afirmou Xavier, enfatizando a vulnerabilidade dos profissionais de segurança privada e a falta de preparo para enfrentar confrontos violentos.


Após a proposta do deputado, outros parlamentares de diferentes partidos expressaram apoio ao retorno da PM aos estádios, e o pedido foi encaminhado ao governador, que agora analisa a viabilidade da medida.


Desde 2012, a PMMG não realiza mais o policiamento ostensivo nas arquibancadas, e sua atuação nas partidas se limita a uma resposta reativa, acionada apenas quando a segurança privada não consegue controlar a situação. A mudança proposta busca melhorar o controle da segurança durante os eventos esportivos e prevenir novos episódios de violência.


No cenário federal, o deputado João Vitor Xavier também solicitou ao presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, apoio para a aprovação de um projeto de lei que cria o crime de “rixa desportiva”, com penas de 4 a 8 anos de prisão, ampliando as punições para crimes associados à violência nos estádios, como homicídios.

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