Magistrado reforçou a confiabilidade da urna eletrônica
O juiz Adelardo Franco (esquerda), com Sílvia Vale e José Raimundo.
Em entrevista concedida no dia 16 de setembro, o juiz da 197ª zona eleitoral em Oliveira, Adelardo Franco de Carvalho Júnior, falou sobre os preparativos para a eleição do dia 2 de outubro, comentou sobre as mudanças para o pleito e passou orientações aos eleitores. O magistrado destacou a eficiência e a confiabilidade do sistema de votação no país, lembrando os constantes aprimoramentos feitos pela justiça eleitoral. Adelardo Franco disse esperar uma votação tranquila nos municípios que fazem parte da zona eleitoral: Oliveira, Carmo da Mata e São Francisco de Paula.
Falando ao lado de funcionários do cartório eleitoral, entre eles a chefe Sílvia Vale, Adelardo Franco apontou a evolução do sistema de votação no Brasil, que passou do voto escrito, chamado por ele de “voto de cabresto”, para o sistema eletrônico. Sobre a urna eletrônica, o juiz destacou que os equipamentos são usados há mais de 20 anos no Brasil e em Oliveira desde o ano de 2000, e nesse tempo nunca houve um caso de fraude. Ele acrescentou que os métodos de controle são muito eficientes e cada urna é um depositário único dos votos, não existindo comunicação entre elas. Disse ainda que o sistema é confiável e muito rápido e tem sido aprimorado cada vez mais.
O juiz lembrou que para votar, o eleitor precisa apresentar ao presidente da mesa qualquer documento de identidade que tenha sua foto. Se estiver só com o título de eleitor não é possível votar, porque o documento não possui foto. O eleitor não pode entrar na cabine de votação levando o celular ou outro aparelho que sirva para gravar o voto. Aquele que insistir em entrar com o celular não poderá ter acesso à cabine.
Uma novidade é que, assim que o eleitor acessar a urna, vai aparecer a imagem de uma senhora vestida de preto, fazendo sinais de libras para surdos mudos. “Ela não é candidata e está lá só para dar as informações em libras”, informou o magistrado.
Outra inovação é o tempo maior para o eleitor revisar o voto. Ao digitar o número do candidato, a pessoa deve verificar se escolheu o candidato certo, antes de confirmar o voto. Para o juiz, é indispensável que o eleitor leve a “cola” com os números dos seus candidatos.
Outra orientação dada por Adelardo Franco é com a ordem de votação dos candidatos. O primeiro voto é para deputado federal, depois deputado estadual, senador, governador e presidente da República. O cartório eleitoral vai distribuir um folheto com a ordem de votação para que o eleitor possa colocar os números de seus candidatos. O juiz informou, também, que não se deve passar álcool na mão antes de votar, porque o produto pode interferir no funcionamento da máquina.
O juiz falou, também, sobre o voto nulo e o voto em branco, lembrando que nenhum deles anula a eleição. “Se a maioria for de votos nulos ou em branco, a eleição é decidida pelos votos válidos”, observou. Ele acrescentou que o voto nulo é aquele dado erroneamente, como de um número de candidato não concorrente, e não interfere no resultado das eleições. Já o voto em branco é a manifestação do eleitor de não escolher nenhum candidato e também não interfere no resultado. O voto válido é dado diretamente a um partido ou candidato.
O juiz informou que as urnas a serem usadas na zona eleitoral de Oliveira já chegaram, estão carregadas e prontas para a eleição.
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