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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Maior incidência de dengue está prevista para abril


Marcelo Praxedes/Arquivo GM

Célio Damasceno, diretor de Vigilância em Saúde.

 

“O grande ‘boom’ de infestação de dengue está previsto para a segunda quinzena de abril”, com aumento estimado em 300% dos casos em relação ao mesmo período de 2023 no município de Oliveira. A afirmação é do diretor municipal da Vigilância em Saúde, Célio Damasceno.  Segundo ele, neste período, o clima mais quente favorece o desenvolvimento e a proliferação do mosquito.


De acordo com o diretor, Oliveira tem apresentado menos casos que as cidades da sua microrregião, e, no momento, há menos casos de dengue notificados na comparação com o mesmo período do ano passado. No entanto, segundo ele, há casos que não são notificados em tempo hábil. “São casos confirmados que passaram do tempo e que chegaram atrasados para serem colocados na base de dados. Assim, ‘a curva sobe’”, observou.


Outra questão apontada pelo diretor diz respeito aos períodos de maior transmissão, como o pós-carnaval, quando muitas pessoas que viajaram para cidades onde há maior circulação do vírus retornam contaminadas para Oliveira.


 “Só vamos saber se fizemos uma redução significativa quando terminar este período de alta transmissão”, afirmou. De acordo com o diretor, na segunda-feira (19), haviam 428 casos suspeitos de dengue contabilizados sendo investigados para a conclusão epidemiológica pela Secretaria Municipal da Saúde de Oliveira.


As medidas básicas preventivas são a eliminação do lixo de maneira correta e a verificação dos depósitos de água na residência e local de trabalho. No caso de depósitos que não podem ser eliminados, entrar em contato com o telefone de atendimento liberado pela Prefeitura para agendar a visita do agente.

 

Lotes sujos

Célio lembrou que recentemente o Ministério Público ajuizou ações contra proprietários de lotes sujos. O diretor assinalou que, no fim de 2023, a Vigilância Sanitária constatou uma grande quantidade de lotes sujos como potenciais criadouros do Aedes aegypti e determinou aos seus responsáveis a limpeza dos imóveis. Mas, apesar da autuação, alguns não cumpriram o que foi estabelecido. “O Ministério Público ajuizou ações contra esses proprietários e autorizou a Prefeitura a realizar a limpeza, debitando aos responsáveis pelos terrenos multa de R$ 500,00 ao dia, acrescida de 25% pelo serviço forçado”, narrou o diretor. Segundo ele, na terça-feira (20), pelo menos 22 lotes localizados do município estavam na lista de processo administrativo para análise do MP para receberem limpeza pela Prefeitura.


Segundo Damasceno, são notificados, em média, 30 lotes por dia e cerca de 30% a 40% deles são limpos dentro do prazo de cinco dias. Entretanto, há casos em que os proprietários não são localizados, além de casos de espólio e de parentes dos proprietários também falecidos. “Diante dessas situações, é necessário buscar outras formas de solução, como administrativa e civil”, ressaltou.

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