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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Oliveira fora da vacina contra dengue


Imagem da Internet

Faixa etária de 10 a 14 anos concentra maior número de hospitalizações.

 

Oliveira e os municípios vizinhos não foram selecionados pelo Ministério da Saúde para iniciar a vacinação contra a dengue via Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de fevereiro. De acordo com a lista divulgada pelo Ministério, em todo o estado somente 22 cidades vão receber o imunizante de origem japonesa. No total, 521 municípios brasileiros foram selecionados. Os locais compõem um total de 37 regiões de saúde que, segundo a pasta, são consideradas endêmicas para a doença. 


As cidades mineiras são Coronel Fabriciano, Timóteo, Pingo-d’Água, Antônio Dias, Marliéria, Santa Maria de Itabira, Jaguaraçu, Dionísio, Córrego Novo, Belo Horizonte, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa Luzia, Nova Lima, Caeté, Rio Acima, Jaboticatubas, Raposos, Belo Vale, Moeda, Nova União e Taquaraçu de Minas. As regiões selecionadas atendem a três critérios: são formadas por municípios de grande porte, com mais de 100 mil habitantes; registram alta transmissão de dengue no período 2023-2024; e têm maior predominância do sorotipo DENV-2.


Conforme a lista, 16 estados e o Distrito Federal têm cidades que preenchem os requisitos. Serão vacinadas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra maior número de hospitalizações por dengue. Os números mostram que, de janeiro de 2019 a novembro de 2023, o grupo respondeu por 16,4 mil hospitalizações, atrás apenas dos idosos, grupo para o qual a vacina não foi autorizada.


O Ministério da Saúde informou que a definição de um público-alvo e regiões prioritárias para a imunização foi necessária, em razão da capacidade limitada de fornecimento de doses pelo fabricante. A primeira remessa, com cerca de 757 mil doses, chegou ao Brasil no dia 20 de janeiro. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. Outra remessa, com mais de 568 mil doses, está com entrega prevista para fevereiro.


Além dessas, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponível pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. De acordo com a empresa, a previsão é que sejam entregues ao longo do ano, até dezembro. Para 2025, a pasta já contratou nove milhões de doses. O esquema vacinal será composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas. O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público. A Qdenga, produzida pelo laboratório Takeda, foi incorporada ao SUS em dezembro do ano passado, após análise da Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).


O Ministério da Saúde reforça, entretanto, que a principal medida de enfrentamento das arboviroses é a eliminação dos criadouros do mosquito. Daí a importância de receber os agentes de saúde, que vão ajudar a encontrar e eliminar possíveis criadouros. São 102.633 Agentes de Combate às Endemias em todo o Brasil, sendo 13.875 para atender os 853 municípios mineiros.

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