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PCC atuava em Campo Belo, Santo Antônio do Amparo e Santana do Jacaré


Imagens divulgadas pelo Ministério Público mostram suspeitos com maço de dinheiro e arma de fogo - Foto: Reprodução da Internet


Deflagrada pelo Ministério Público (MP) na manhã de quarta-feira (10), operação batizada de “Escritório do Crime”, de combate a facções criminosas, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e crimes correlatos. A iniciativa objetiva desarticular uma organização criminosa ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC) que atua em Minas Gerais e outros estados e que possui, entre seus integrantes, moradores de Campo Belo, Santo Antônio do Amparo e Santana do Jacaré, cidades próximas a Oliveira. A ação é realizada em conjunto com as polícias Civil, Militar, Penal e Rodoviária Federal.


A organização criminosa mantém facções dedicadas ao tráfico de drogas e seu financiamento, tortura, receptação qualificada e tráfico de armas. Já foram oferecidas duas denúncias contra 10 pessoas pela prática de 17 crimes.


Em Minas Gerais, as investigações tiveram início em Campo Belo pelo Ministério Público de Varginha (MG). Na quarta-feira foram cumpridos 34 mandados judiciais em Campo Belo, Santana do Jacaré, Santo Antônio do Amparo, Uberlândia, Divinópolis, todas em Minas Gerais; e Natal, no Rio Grande do Norte. Em Campo Belo foram cumpridos 20 mandados, sendo sete de busca e 13 de prisão. Em Santana do Jacaré e Santo Antônio do Amparo, quatro, sendo dois de busca e dois de prisão respectivamente.


As investigações duraram aproximadamente oito meses e começaram após uma série de homicídios na cidade de Campo Belo, em decorrência de disputas entre traficantes pela superioridade criminosa local. Foi apurada a atuação do líder do PCC na cidade, responsável pela organização de planos de vingança e pela articulação de uma série de ações criminosas, dentre elas tráfico de drogas e seu financiamento, sequestro, receptação de carros clonados e tráfico de armas. Durante as investigações, foram colhidos também elementos que apontam que o tráfico ocorria entre diversos estados do país, com ameaças e uso de armas de fogo. Segundo o MP, as investigações vão continuar.

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