Nas últimas semanas têm se tornado cada vez mais frequentes as reclamações de alguns vereadores de Oliveira em relação aos problemas existentes nos imóveis das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do distrito de Morro do Ferro e do Bairro do Rosário. Os dois prédios apresentam danos na estrutura de maneira geral, principalmente com muitas goteiras, o que coloca em risco a segurança de servidores e usuários. A Prefeitura informou, durante a semana, que já está em andamento o processo licitatório para reforma das duas unidades.
Na segunda-feira (7) o vereador Robson Lima Souza (PDT), que reside em Morro do Ferro, voltou a pedir ao Executivo que tomasse uma providência mais urgente para sanar os problemas da unidade de saúde do distrito, onde funciona o posto do Programa Saúde da Família (PSF), inaugurado em novembro de 2017. Ele, o vereador Clodoaldo José de Paula (PSC), que é natural de Morro do Ferro, além de outros parlamentares, já haviam feito outras solicitações de reparos no imóvel. Eu seu pronunciamento do início da semana Robson Lima observou que a situação é muito séria e o local está perigoso para as pessoas que trabalham ou necessitam de atendimento no imóvel.
Ainda de acordo com o vereador, há mais de um ano o administrador distrital de Morro do Ferro, Leonardo Ananias Leão, prometeu que estaria realizando a reforma do PSF, mas até hoje nada foi feito. O parlamentar informou que nos dias de chuva a situação fica ainda pior, principalmente devido ao grande número de goteiras no local, o que prejudica o atendimento na unidade. Robson Lima acrescentou que, além do medo de acontecer um acidente, os servidores da UBS também se sentem receosos de reclamar dos problemas que estão ocorrendo.
A unidade do Bairro do Rosário, cuja inauguração aconteceu em novembro de 2015, também tem apresentado diversas anomalias em sua estrutura. A vereadora Lorena Aparecida de Fátima Silva (Republicanos), que trabalha no local, também já fez diversos pedidos de reparo do imóvel. Em reunião anterior da Câmara, ela disse ter recebido a informação de que a empresa responsável pela construção do prédio havia se recusado a fazer as correções. Apesar disso, ela solicitou do Executivo uma ação para minimizar os transtornos enfrentados pelos funcionários e usuários do posto de atendimento.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, quando surgiram os primeiros problemas as duas obras estavam dentro do prazo de garantia, que é de cinco anos após a sua entrega. Porém a empresa que venceu a licitação para a construção dos dois imóveis se recusou a cumprir a garantia e realizar a reforma. Diante da recusa, há mais de dois anos a Prefeitura ingressou com um processo judicial pedindo indenização à construtora. A justiça já determinou o pagamento da indenização pela empresa para fazer os reparos necessários nas duas unidades e agora o município vai abrir o processo licitatório para a execução das obras.
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