A grande quantidade de buracos em ruas e avenidas da cidade foi um dos assuntos discutidos na reunião da Câmara de Oliveira na segunda-feira (05). Os parlamentares falaram também sobre as providências que devem ser tomadas pela Prefeitura. Um dos motivos apontados para a situação precária das vias é o excesso de chuvas nas últimas semanas. Outros alegam que houve falta de planejamento e de manutenção prévia.
Cleyton Murilo da Silva (PDT) falou sobre a estrutura da cidade e alguns problemas vividos pela população. Ele reconhece ter havido muita chuva, mas, na sua avaliação, também houve falta de planejamento. O vereador argumenta que tem visto o trabalho de tapa-buracos, que pode ser feito com mais eficiência, como uma força-tarefa.
Já o vereador Antônio Ananias de Sousa (MDB) apresentou um requerimento ao Poder Executivo, solicitando manutenção em todas as ruas da cidade. Para ele, a situação também foi causada por falta de planejamento, citando como exemplo a Rua Valquíria Fernal Lobato, no Bairro Progresso, que permanece intransitável, mesmo tendo recebido vários serviços de manutenção. “Estão jogando dinheiro pelo ralo”, observou. Adilson José da Silva (MDB) argumentou que é preciso entender o tempo inconstante, com dias alternados de sol e chuva, prejudicando o trabalho de tapa-buracos. Geraldo Nicácio Júnior (PSD) alegou que a data de validade da maioria do asfalto de quase toda a cidade já chegou ao fim. O vereador entende que não adianta ficar fazendo remendo nas vias, e argumentou que a Prefeitura precisa de uma usina de asfalto própria. Observou, também, que a tonelada do produto é cara e o município não pode continuar dando tanto dinheiro para empresários do setor.
Sirley Clécio da Silveira (PDT) também comentou os problemas que têm acontecido há mais de 12 anos na Rua Valquíria Fernal Lobato, tempo em que os moradores vêm reivindicando a construção da rede pluvial. A situação teria se agravado ainda mais depois que foi aberta a ligação com a Avenida Miguel Resende, com aumento considerável do fluxo de veículos, e em consequência das fortes chuvas que ocorreram nas últimas semanas. Gilmar Sebastião Cândido (PSC) argumentou que o asfalto de muitas ruas da cidade acabou, e questionou sobre a garantia do serviço executado pelas empresas responsáveis.
O presidente da Câmara, Éderson de Souza da Silveira (MDB), disse ter se encontrado na última semana com o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Gengys D’Dias Oliveira Amaral, com quem conversou a respeito da situação. Ele disse ter sugerido ao secretário informar à prefeita Cristine Lasmar (MBD) que com a estrutura da pasta não é possível tapar os buracos da cidade. E revelou que a Secretaria possui apenas um trator e poucos servidores. Ele recomendou também a contração de uma empresa para aplicar asfalto quente nas vias e pagar hora extra decente para os servidores que executam o trabalho.
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