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Foto do escritorLeonardo Barros

Secretária explica problemas no setor de Saúde


Elisângela Neto justificou os motivos da falta de exames e fraldas - Foto: Marcelo Praxedes

Nas reuniões mais recentes da Câmara Municipal de Oliveira, tem sido constante a reclamação de alguns vereadores em relação à falta de alguns tipos de medicamentos e de fraldas nas duas unidades da farmácia da Prefeitura, que fazem a distribuição gratuita de medicamentos, tanto de uso contínuos, como de produtos de custo mais elevado, além de fraldas e outros itens. Os parlamentares também têm se queixado da demora no agendamento de exames, em especial de mamografia.


Durante a semana, a secretária municipal de Saúde, Nonata Elisângela das Dores Neto, falou sobre os problemas. De acordo com ela, a falta de medicamentos aconteceu devido ao atraso na entrega dos produtos por alguns fornecedores, que alegam que, com a pandemia e o conflito entre Ucrânia e Rússia, tem ocorrido a falta de matéria prima. Diante da situação, resta à Prefeitura se utilizar dos meios legais para minimizar o problema, como a notificação e advertência à empresa contratada e, em casos mais drásticos, o cancelamento do contrato.


Elisângela informou que em outros casos, a falta de medicamentos é motivada pelo atraso no fornecimento pelo governo do Estado. Com relação às fraldas, a entrega também estaria ocorrendo fora dos prazos. Visando resolver a situação, foi feita uma nova logística de solicitação. Na última semana, a Secretaria recebeu uma nova remesse de mais de 40 mil fraldas.


Sobre a demora na marcação de exames, a Secretaria de Saúde justificou que, com o controle da pandemia, identificou uma grande demanda de exames de rotina e eletivos. A pasta realizou levantamento de demanda reprimida e busca, junto ao Executivo, a realização de mutirões de exames para diminuir a fila de espera.

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