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Serviço de Hemodiálise só depende da habilitação


Máquinas e equipamentos já foram instalados no hospital de Oliveira - Foto: Carlos Augusto Mattos

Com obra concluída, profissionais contratados, equipamentos adquiridos e montados, o início do serviço de hemodiálise do Hospital São Judas Tadeu (HSJT) de Oliveira depende apenas de questões burocráticas. A instituição já encaminhou a documentação solicitada e também cumpriu todas as exigências para iniciar o atendimento aos pacientes. Para que isso seja possível, é necessário um parecer da Vigilância Sanitária estadual e a habilitação do serviço pelo Ministério da Saúde, o que ainda não tem data para ocorrer.


De acordo com o administrador do hospital, Ramon Alves Gonçalves, se for necessário o serviço de hemodiálise da entidade já pode ser iniciado. Ele explicou, no entanto, que existe um ritual que precisa ser cumprido, antes que os tratamentos sejam autorizados. Além da grande quantidade de documentos que precisam ser encaminhados para os mais diversos órgãos estaduais e federais, é necessário o envio de amostras da água que será utilizada no processo. Ramon Gonçalves observou que o produto passa por análises rigorosas de laboratórios para que seja atestada sua qualidade.


Somente depois de divulgados todos os resultados dessas análises e o cumprimento de outros processos determinados pela Vigilância Sanitária do Estado de Minas Gerais é que o Ministério da Saúde habilita a instituição para esse tipo de serviço. Ramon informou que além de ter que atender tais exigências, é importante lembrar que existem, em Minas, outros serviços de hemodiálise que estão sendo abertos e se encontram na mesma situação.


A clínica de hemodiálise do hospital de Oliveira, com área de mais de 940 metros quadrados, foi construída no terceiro andar do prédio onde funciona o Pronto Atendimento Municipal (PAM), administrado pela Santa Casa de Misericórdia de Oliveira, entidade mantenedora do HSJT. O local conta com 40 máquinas para filtragem e limpeza do sangue de pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica grave, ou seja, aqueles em que os rins não conseguem realizar suas funções.


O local possui capacidade para atendimento de até 120 pacientes por dia, divididos em três turnos. Como o tratamento é realizado em dias alternados, o total de pessoas atendidas pela clínica está estimado em 240. Além das máquinas para o procedimento, o hospital já adquiriu todos os demais equipamentos necessários. O local possui consultórios médicos, área para manipulação dos medicamentos e matérias utilizados, refeitório para os pacientes. Para a montagem da clínica foram investidos aproximadamente R$ 5,5 milhões, dos quais cerca de 80% de recursos próprios da entidade e o restante de repasse feito pela Prefeitura de Oliveira.

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