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Tumulto na reunião da Câmara

Bate-boca envolveu vereadores e até pessoas da plateia.


Vereadores foram contidos para evitar confronto no plenário. - Carlos Augusto Mattos

A reunião ordinária da Câmara Municipal de Oliveira realizada na segunda-feira (27) foi marcada por discussões, gritos, troca de insultos e acusações entre vereadores e que envolveu até a plateia. Por pouco alguns dos envolvidos não protagonizaram confronto mais violento, tendo de ser contidos por colegas e servidores da Casa. Os atritos foram motivados por discordâncias em relação a pronunciamentos feitos por parlamentares.


A desordem teve início no momento em que os secretários de Administração e de Agricultura e Meio Ambiente, respectivamente Luís Eduardo Silva Pereira e Flávia Maria Reis Almeida e a diretora de pessoal da Prefeitura, Ana Carolina Mendes Machado, prestavam esclarecimentos a respeito de servidores municipais. Dois homens, que se encontravam nas dependências da Câmara, um deles o servidor da Prefeitura Júlio César Costa Pereira, elevaram o tom de voz para comentar e contestar alguns dos temas em discussão. O presidente da Casa, Antônio Ananias de Sousa (MDB) teve que chamar a atenção dos dois diversas vezes e pedir que eles não se manifestassem.


O clima voltou a ficar tenso durante pronunciamento de Gilmar Sebastião Cândido (PSC) sobre uma máquina motoniveladora da Prefeitura que se encontra parada. O parlamentar foi interpelado, aos gritos, pelo ex-vereador José Renato de Oliveira, que acompanhava a reunião no auditório. Ele chegou a ser advertido pelo presidente e por um segurança da Casa. Algum tempo depois, quando Antônio Ananias ocupava a tribuna, aconteceu novo desentendimento. Ao comentar o recente aumento nas contas de água e esgoto na cidade e criticar a prefeita Cristine Lasmar (MDB) e os vereadores da base de apoio à administração municipal, por não terem impedido o reajuste, o presidente foi questionado por José Renato, mais uma vez em volume de voz mais elevado.


Após a nova intervenção do ex-vereador, teve início uma discussão mais brusca entre ele e o presidente do Legislativo, com troca de insultos de ambos os lados. José Renato foi novamente advertido, desta vez por Reinaldo Correa dos Santos (PSD) que presidia a sessão naquele momento. Os ânimos ficaram ainda mais exaltados no momento em que Éderson de Souza da Silveira (MDB) começou a discutir com Antônio Ananias. Os dois vereadores, assim como José Renato, tiveram que ser contidos por colegas e servidores da Casa, evitando assim um atrito maior entre eles. Diante da situação, Reinado Correa deu por encerrada a reunião, que acabou tendo prosseguimento depois que os ânimos se acalmaram.


Na volta dos trabalhos, Reinaldo Correa pediu desculpas aos presentes e às pessoas que acompanhavam a reunião pelas redes sociais, classificando o episódio como vexatório. Cleyton Murilo pediu à população que atentasse para quem causou os tumultos, afirmando que os vereadores estavam na Câmara para trabalhar. Já Éderson de Souza da Silveira (MDB) relatou que os vereadores da base têm sido atacados com frequência e pediu a Antônio Ananias mais respeito. O presidente se defendeu, afirmando ter o direito de se manifestar e que não citou nomes de colegas. No final da reunião, Éderson da Silveira e o presidente da Casa reiniciaram as discussões, desferindo ataques e acusações, um contra o outro.

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