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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Vereador faz alerta sobre incidência de Leishmaniose


André disse que aumento de exames revelou mais casos da doença.
Foto: Carlos Augusto Mattos

André disse que aumento de exames revelou mais casos da doença.


O vereador André Luís da Silva (PODE) fez na segunda-feira (17), durante reunião da Câmara Municipal, um alerta sobre o aumento do número de casos de Leishmaniose Canina em Oliveira. De acordo com o parlamentar, isso está acontecendo porque anteriormente não se fazia tantos exames como agora. Com o crescimento da procura por exames, mais casos têm sido constatados. André Luís, que é um dos defensores da causa animal no município, pediu mais atenção dos tutores de animais e relacionou os cuidados que devem ser adotados para se evitar a doença que é grave e pode causar a morte.


Segundo André Luís, na segunda-feira, antes da reunião do Legislativo, aconteceu na Prefeitura de Oliveira uma reunião entre representantes do Executivo municipal com médicos veterinários da cidade, o diretor da vigilância sanitária Célio Willian Ferreira Damaceno e membros do Conselho Municipal de Defesa e do Bem Estar Animal. O encontro teve como objetivo montar um plano de ação para tentar diminuir a ocorrência de casos. O vereador observou que a Leishmaniose é uma doença infecciosa causada pelo parasita do gênero Leishmania, não se tratando de doença contagiosa e é transmitida pelo mosquito palha, que pica o animal contaminado e carrega para outro animal ou para humanos, que são infectados por meio da picada.


André Luís recomendou aos tutores que levem os animais às clínicas veterinárias para fazer o teste da doença, o uso da coleira anti mosca e a aplicação da vacina visceral canina, que embora ainda não possua eficácia comprovada, é uma opção. O parlamentar observou que o tratamento da Leishmaniose é caro, relatando que um medicamento usado custa quase mil reais. Disse ainda que antes era feita a eutanásia, mas hoje existem leis que proíbem a prática.

De acordo com a vigilância sanitária e epidemiológica, uma das medidas adotadas pela Prefeitura é a testagem de animais, especialmente cães, para identificar possíveis casos de Leishmaniose.

Esses testes são realizados por veterinários e clínicas veterinárias locais. É obrigatório que esses profissionais encaminhem todos os casos diagnosticados da doença para a vigilância sanitária do município. O monitoramento dos casos dos animais diagnosticados é essencial para acompanhar a evolução da doença, identificar áreas de maior incidência e adotar medidas preventivas adequadas. Portanto, os veterinários e clínicas têm a responsabilidade de fornecer informações sobre os casos diagnosticados para o setor, a fim de manter um registro atualizado e preciso.

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