O vereador Geraldo Nicácio Júnior (PSD) recebeu advertência do presidente da Câmara Municipal de Oliveira, Éderson de Souza da Silveira (MDB), pelos fatos ocorridos no dia 8 deste mês, quando ele agrediu com uma cabeçada o também vereador o Gilmar Sebastião Cândido (PSC), durante discussão entre os dois. A censura foi comunicada por meio de um ofício encaminhado a Nicácio na última semana. Durante a sessão da Câmara realizada na segunda-feira (15) alguns vereadores comentaram o episódio, repudiando o fato e fazendo votos para que tal atitude não se repita.
Na advertência feita a Geraldo Nicácio o presidente do Legislativo diz repudiar veementemente a atitude antidemocrática praticada por ele, que culminou em agressões morais e físicas, envergonhando a tão já desprestigiada classe política de nosso país. Destacou Éderson da Silveira, que é obrigação de todos os vereadores o cumprimento no disposto da resolução 393/2012, que trata sobre o Código de Ética e Decoro Parlamentar. Ele também pediu para que não se repitam mais episódios desta natureza no âmbito do Poder Legislativo e que espera contar com a colaboração de Geraldo Nicácio.
Gilmar Sebastião Cândido solicitou ao presidente da Casa para que o caso fosse encaminhado à comissão de ética para apuração do fato, acrescentando que jamais poderia acontecer. Segundo o parlamentar a cabeçada não foi dada somente nele, mas na sociedade e nos eleitores de Oliveira, informando que seu advogado já impetrou uma ação contra o colega por agir com violência e impedir o exercício do mandato, o que é crime. Ele acrescentou que irá sempre defender sua honra, que não retira nada do que disse na semana anterior e não perdoa Geraldo Nicácio, classificando o ato como covardia.
Reinaldo Correa dos Santos (PSD) lamentou o ocorrido e lembrou que vem sempre falando na Casa que é preciso ter equilíbrio e espírito republicano. Salientou que este tipo de coisa não pode acontecer, e é um caso que terá que ser avaliado. Geraldo Nicácio Júnior voltou a pedir desculpas ao povo de Oliveira, aos colegas e funcionários da Câmara. Admitiu ter acontecido uma discussão com Gilmar, a quem também pediu desculpa, e entende que não poderia ter acontecido a agressão. Também anunciou que continuar trabalhando pela população de Oliveira.
Sirley Clécio da Silveira (PDT) – disse que repudia e não compactua com qualquer tipo de agressão e pediu que os fatos ocorridos jamais voltassem a ocorrer na Casa Legislativa. Robson Lima Souza (PDT) lamentou o episódio e disse que nada justifica um ato impensado. Lorena Aparecida de Fátima Silva (Republicanos) também observou que violência não pode acontecer em lugar nenhum, que nem sempre um vereador vai concordar com a opinião do outro, mas é preciso respeitar a opinião de cada um. Ronaldo de Paula Gonçalves (MDB) disse não concordar com violência foi e acrescentou que o fato foi muito ruim pra a imagem da Câmara.
Cleyton Murilo da Silva (PDT) classificou o fato como vergonhoso. Para ele a Câmara deveria aparecer na mídia com projetos mostrando os trabalhos bem executados. Antônio Ananias de Sousa (MDB) observou que o caso era um problema anunciado, relatando a perseguição sofrida por vereadores de oposição, que segundo ele não podem cobrar e reclamar em nome da população. Éderson de Souza da Silveira informou que cabe à Câmara decidir a decisão a ser tomada em relação ao fato.
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