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Foto do escritorLeonardo José da Rocha

Viúva de Nivaldo é presa temporariamente


Nivaldo, morto pelo filho. Medida visa conseguir mais detalhes sobre o crime.


Cumprindo mandado de prisão expedido pelo juiz de direito Adelardo Franco de Carvalho Júnior, a Polícia Civil de Oliveira efetuou, na manhã de quarta-feira (06), a prisão de Maria Clara Mendonça, de 47 anos, viúva do operador de retro-escavadeira Nivaldo Edson Mendonça, que teria sido assassinado pelo filho Lucas Vinícius Mendonça, de 27 anos, no dia 23 de novembro deste ano. Ao se entregar à Polícia Civil, Lucas limitou-se a afirmar que havia praticado o crime sozinho e enterrado o corpo da vítima em um terreno no Bairro Acácio Ribeiro III. Lucas permanece preso preventivamente no Presídio Doutor Nelson Pires.


Segundo o delegado Flávio da Silva Braga, a prisão temporária de Maria Clara foi necessária para que ela preste informações detalhadas sobre o crime, o que não vinha acontecendo durante as investigações. Maria Clara deverá permanecer detida por cinco dias e ficará em uma cela isolada no Presídio Doutor Nelson Pires.


Em nota à Gazeta de Minas, os advogados de defesa de Lucas e Maria Clara, Geraldo Lucas Andrade Dias e Marcos Alexandre Oliveira, consideraram o caso como “uma tragédia familiar”. De acordo com eles, Maria Clara sofreu, por mais de 10 anos, agressões físicas, torturas psicológicas e violência patrimonial do marido. Ao constatar que a mãe estava apanhando novamente, Lucas desferiu um golpe fatal contra o pai. O autor procurou a polícia e se entregou, no último dia 27 de novembro. Ainda de acordo com a nota, “a família, conhecida em Oliveira pela sua boa reputação e religiosidade, se encontra despedaçada emocionalmente”.


A defesa também ressaltou que o pedido de prisão temporária de Maria Clara é arbitrária e sem nenhum fundamento legal e/ou fático, por tratar-se de uma mulher de 57 anos, com problemas de hipertensão arterial, e que nunca deixou de prestar esclarecimentos às autoridades.


Os advogados relatam, ainda, preocupação com o estado de saúde mental de Lucas que, segundo eles, sofre com pânico, depressão e ansiedade diagnosticados desde a infância e que todos os sintomas estão acentuados depois da tragédia.


Relembre o caso

O operador de retroescavadeira Nivaldo Edson Mendonça, de 61 anos, teve seu corpo encontrado pela Polícia Militar (PM) na manhã de domingo (26/11), enterrado em uma cova de aproximadamente dois metros de profundidade, em um terreno na Avenida Euclides Ribeiro, Bairro Acácio Ribeiro III. Ele estava desaparecido desde sexta-feira (23/11), quando teria saído de casa em uma motocicleta, encontrada no sábado (25/11), em um buraco próximo a uma estrada no Bairro Retiro das Pedras, que dá acesso à Ponte de Ferro, zona rural de Oliveira. Na manhã de segunda-feira (27/11) o filho, Lucas Mendonça, de 27 anos, se entregou à Polícia Civil e confessou ser o autor do crime.

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